Réplica do Titanic está em construção na China

Cópia do transatlântico será chamada de Unsinkable Titanic e terá o mesmo tamanho do original

Foto do Titanic original restaurada digitalmente

Shawn Deng and Karla Cripps, CNN

(CNN) Já se perguntou como seria ser um dos passageiros do Titanic? Experiência semelhante será possível graças a um parque temático em desenvolvimento no condado de Daying, na província de Sichuan, na China. Trata-se de uma réplica do transatlântico, será chamado de Unsinkable Titanic e terá exatamente o mesmo tamanho do original – 269,6 metros (882 pés) de comprimento e 28,19 metros (92 pés) de largura. As informações são da CNN Travel.

O empreendimento terá as mesmas comodidades de seu homônimo, incluindo salões, teatros, decks e piscina. Os hóspedes poderão passar a noite a bordo do navio, que ficará sempre atracado em um reservatório no rio Qijiang, a cerca de 130 quilômetros da capital provincial, Chengdu. Porém, a data de abertura ainda não foi definida.

De acordo com a AFP, foram necessárias 23.000 toneladas de aço que custaram um bilhão de yuans (cerca de 153, 5 milhões de dólares) para dar vida à réplica.

Mas o navio da China não é a única imitação proposta do Titanic original. Em 2018, a empresa australiana Blue Star Line anunciou o Titanic II, uma cópia idêntica do transatlântico, com 835 cabines para acomodar 2.435 passageiros. A viagem inaugural estava programada para acontecer em 2022, no entanto, o site da empresa não é atualizado desde 2018.

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(Foto:Noel Celis/AFP/Getty Images)

História.
O Titanic original fez sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, rumo a Nova York em 10 de abril de 1912. Na época, era o maior navio de passageiros existente. Em 14 de abril, por volta da meia-noite, ele atingiu um iceberg e afundou em menos de três horas. De acordo com o relatório do Senado dos Estados Unidos sobre o desastre do Titanic, 1.517 pessoas morreram, 706 sobreviveram de um total de 2.223 entre passageiros e tripulantes.

Em 1985, cientistas liderados pelo americano Robert Ballard e o francês Jean Jarry localizaram os destroços a cerca de 350 milhas da costa sudeste de Newfoundland, no Canadá. No ano seguinte, Ballard e seu time usaram um submersível tripulado de pesquisa em alto mar para explorar o navio afundado pela primeira vez.

A CNN Travel conversou recentemente com o renomado oceanógrafo, amplamente conhecido como “o homem que descobriu o Titanic”. Embora Ballard admita que nunca foi um “fanático do Titanic”, ele diz que ficou obcecado em encontrar os destroços depois de testemunhar várias tentativas malsucedidas de outros exploradores.

“Titanic era claramente o grande Monte Everest na época”, explica ele. “Muitos outros tentaram – muitos que eu pensei que teriam conseguido, ou deveriam ter conseguido, mas não o fizeram.”