Londres: vale a pena se hospedar em um apartamento do AirBnb?

Quando você viaja, prefere o conforto de um hotel ou a experiência de alugar uma casa? Se a sua resposta for a segunda, a gente te explica a seguir como é fácil usar a plataforma AirBnb.

Quando você viaja, prefere o conforto de um hotel ou a experiência de alugar uma casa? Se a sua resposta for a segunda, a gente te explica a seguir como é fácil usar a plataforma AirBnb. Quando estivemos em Londres, ficamos em um apartamento da plataforma de hospedagem e descobrimos a capital londrina como um autêntico local. O interessante é escolher um apartamento que seja perto do metrô, por exemplo, nas chamadas linhas 1 e 2. Isso ajuda no acesso a tudo!

Londres, Inglaterra – Alugar um apartamento que seja perto do metrô é fundamental. Apesar de a capital londrina ser plana, muitas das coisas são afastadas umas das outras. Por isso, o transporte público é a melhor opção para conseguir visitar tudo em curto espaço de tempo. E pegar Uber ou táxi, pagando em libras, pode pesar no bolso… Pensando nisso, escolhemos um apartamento em South Central. Na plataforma, o apartamento é um dos destaques, com muitos comentários positivos e ótimo pela localização (uma quadra do metrô Southwark), na frente de uma praça arborizada e uma vista invejável: dá pra ver a London Eye da sala (foto à direita).

Vamos fazer um recap… Ao planejar a viagem, vá ao site do AirBnb e veja onde quer se hospedar (um lugar que faça sentido e seja bem localizado para o tipo de viagem que vai fazer). Em Londres, por exemplo, as opções são inúmeras. Havia escolhido um apartamento de cara, bem espaçoso e arejado. A anfitriã havia aceitado, mas ela teve um imprevisto e teve de cancelar e você fica com um crédito para reutilizar esse valor (veja política de cancelamento, pois ela varia de host para host). Acontece… Ainda bem que foram com alguns meses de antecedência. Voltamos a procurar e, por sorte, esta “pérola” estava disponível na segunda vez. Trocadas mensagens com o anfitrião, sentimos confiança e decidimos que, de fato, era onde gostaríamos de estar na passagem por Londres (cabem três pessoas).

Voltando à viagem! Ao chegar no aeroporto de Stansted (voos locais; no nosso caso, vínhamos de Madrid), pegue um ônibus com destino à Stratford Station. A linha de metrô dali vai te fazer conectar com seu destino. Com uma troca de mensagem com o anfitrião, o nosso era o Michael, avise em quanto tempo chega. Ao entrar no apartamento, ele te apresenta aos cômodos, como funciona o banheiro e a coleta de lixo, o que pode e o que não pode fazer (como barulho, por exemplo), onde estão os itens de cozinha etc. Te entrega a chave e até breve… Às vezes, o anfitrião precisa pegar algo na casa, mas não é praxe, e ele te avisará antes.

Outro lance interessante é poder fazer compras no mercado local, cozinhar, ficar livre para poder viver a experiência como um morador da cidade. No primeiro dia, você quer conforto, a gente entende. Na vizinhança, em especial a The Cult e a Blackfriars Rd., há um monte de restaurantezinhos, como o turco Tas. Uma refeição para dois (falavel, homus e mais iguarias), servida com suco e refrigerante sai, em média, £40(R$ 176, em média, clique abaixo). Na hora do almoço, mais próximo de Waterloo, barraquinhas servem comida de rua, bem em conta: £5 (algo próximo a R$ 22). Há também um mercado, o Tesco Express, onde é possível comprar café, pão, leite e ingredientes para preparar sua própria refeição ou, então, pratos prontos.

Estar perto de pontos turísticos também fez diferença na hora da escolha. Não adianta só ter a London Eye pela vista da janela. Ela fica mesmo bem pertinho do apê, distante uns 11 minutos caminhando pelo bairro. Pelas redondezas, ainda estão o Borough Market (7 min.), Tate Modern (9min), o Parlamento (15min), The Shard (19min) e o Palácio de Buckingham (20min).

Outros pontos turísticos, como o Victoria & Albert Museum, o centro de Compras Piccadilly Circus, King’s Cross, Royal Albert Hall e Trafalgar Square estão a menos de meia hora de metrô, assim como o Museu Madame Tussaud, o bairro de Candem Town (onde Amy Winehouse morava) e os parques públicos Hide e Regent’s, estes últimos um pouco mais distantes.

Em Londres, o foco dessa nossa viagem era conhecer um pouco da cidade, não tanto a parte gastronômica. Mas tivemos ótimas experiências, como os tradicionais chás da tarde (um mais trivial, outro tradicional), o almoço e a experiência de gin, em Notting Hill, a ida ao parque do Harry Potter, a exposição da Princesa Diana, no Palácio de Kensington.

*O jornalista participou das atrações, atendendo a convite do Visit Britain, bureau de turismo a fim de divulgar a Grã-Bretanha. Nosso QG, montado em um apartamento do Airbnb, no bairro de South Central, nos proporcionou ter uma estadia como um autêntico local.


Fotos: Reprodução/Airbnb e Acervo Pessoal