A capital da música clássica, Viena, na Áustria

Viena é elegante, sofisticada, histórica e culta. Os mais importantes compositores passaram por aqui algum tempo de sua vida, de Mozart a Strauss, cidade que também abrigou a Casa de Habsburgo, um dos mais poderosos impérios, deixando heranças esplendorosas que vai te encantar

Do Império Austro-Húngaro, uma das mais poderosas dinastias, que trouxeram a exuberância e esplendor das construções vienenses. O Complexo Hofburg, antiga residência dos imperadores, tem um espetacular palácio, unindo praças e mais palácios em seu entorno e reforçando toda a importância e poder nesta era. Capital imperial desde o século XV, a imponência de seus edifícios históricos também foi moradia de Mozart e outros importantes compositores de música clássica e óperas, como como Strauss, Beethoven e Schubert, deixando um legado musical à cidade – tanto que possui mais de 50 teatros e óperas. Viena merece ser degustada com calma, dos palácios das suas icônicas – e atuantes – imperatrizes Sissi e Maria Theresa, responsável por instituir ensino para todas as crianças, entre outros legados; ao museu de Antropologia, Cerâmica, Bellas Artes e Ciências Naturais que são só alguns dos programas culturais imperdíveis na culta cidade.

Viena de cima, vista da Catedral Stephansdom (Foto: Daniela Filomeno)

Viena respira música clássica e suas construções seguem a delicadeza, beleza e a sofisticação das suas sinfonias. Uma das mais elegantes cidades da Europa, tem quatro vezes o tamanho de Paris com 800 parques em seu território, o que a coloca também entre as mais verdes da Europa. Em meio a beleza histórica, a cidade oferece ciclovia por quase todo seu território, o que permite cruzá-la de bicicleta.

Para se localizar, o centro antigo de Viena é delimitado pela Ringstrasse, anel viário que abrigava a antiga muralha, que determinava os limites da cidade, derrubada pelo imperador Franz-Josef. Em seu entorno, uma série de “novos” edifícios imponentes foram construídos, como a Ópera e sede da prefeitura.

Museu de Bellas Artes, Kunsthistorisches (Foto: Daniela Filomeno)

Na parte antiga ou cidade interna, Innere Stadt, de resquícios romanos a prédios esplêndidos e a mais importante Catedral gótica da história, Stephansdom (Santo Estevão), vale pegar o elevador e ter a vista da cidade e seu telhado todo trabalhado em pastilhas. Destaque para o Kunsthistorisches Museum de Viena (Bellas Artes) que já vale só pelo edifício. Isso se não tivesse uma coleção de Rembrandt’s, Pieter Bruegel e outros masters da pintura. Além de relíquias e um acervo riquíssimo. Para construir, limites de material não foram impostos para os idealizadores, e eles não economizaram: dá para ver na escadaria da entrada a variedade e qualidade dos materiais (mármores, afrescos e folhas de ouro).

Mozart

Mozart nasceu em Salzburgo e morou em Viena, terra que abrigou os grandes compositores de sinfonias e óperas. Aos 8 anos compôs sua primeira sinfonia, nesta época estava fazendo um tour de apresentações  com sua irmã, que também era compositora, organizado por seu pai (ficou em turnê dos 7 aos 10 anos).

Durante 10 anos Mozart viveu em Viena, cidade em que se apaixonou e casou, e por isso Burggarten tem um lindo monumento erguido em homenagem ao compositor, assim como a casa onde casou e morou também virou ponto turístico. Morreu aos 35 anos e foi enterrado em uma vala comum, mesmo sendo famoso, não se sabe ao certo a localização até hoje.

Ir a Viena, cidade que respira música, e não assistir a um concerto é algo impensável. Diariamente tem apresentações para todos os gostos e bolsos.

 

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Onde ficar?

O Palais Coburg tem uma arquitetura dos anos 1840 e foi transformado em hotel em 2003, transformando-se no mais imponente da cidade. Atrás da fachada neoclássica recentemente restaurada, suas 34 suítes combinam um ambiente histórico e características medievais incorporadas com elementos de design contemporâneo e tecnologia. Seu restaurante, com assinatura do renomado Silvio Nickol, é detentor de duas estrelas Michelin, ou seja, programa imperdível.

Já o Imperial – construído para a realeza, foi a antiga residência vienense do Príncipe de Württemberg, até 1873. Hotéis de grandes cadeias luxuosas também estão na cidade, como o Ritz Carlton, com um rooftop que proporciona uma vista imperdível da cidade, o Bristol, com mais de 125 anos de história e localizado ao lado da Ópera Estatal de Viena,  e o New Park Hyatt, aberto em 2014 e com localização privilegiada.