Guia das Praias de Ilhabela: onde tomar sol, descansar e praticar esportes

Conteúdo patrocinado pela Prefeitura de Ilhabela

Rica em belezas naturais, o que não falta em Ilhabela são praias maravilhosas. Em algum ponto desse paraíso, existe um lugar perfeito para você curtir o mar!

Ilhabela, Litoral SP – Para os amantes do litoral, Ilhabela é destino obrigatório.  Lá existem todos os tipos de praias: aquelas voltadas para o Canal de São Sebastião são mais urbanizadas, movimentadas e onde é possível chegar de carro pela estrada, que liga a balsa ao centro, ao norte e ao sul da ilha. Já as praias que têm a face para o mar aberto são mais desertas, com pouca estrutura e não há estrada asfaltada até elas, para chegar ou é por longas trilhas ou em passeios de barco.

O destino também é privilegiado em pontos de mergulho, com variada vida marinha e com navios naufragados formando corais. Os ventos que batem por lá são perfeitos para navegação à vela, dando a ela o título brasileiro de Capital da Vela. Outros esportes náuticos também são propícios, como kitesurf, windsurfe, stand up paddle, canoismo, surf e pesca.

Abaixo, uma lista com as praias de Ilhabela que vão agradar todos os tipos de turistas e são ótimas opções de programas para os convidados de um casamento na cidade, por exemplo.

Poço

São apenas 50 metros de orla e uma praia quase deserta. Um rio deságua sobre a areia em uma pequena cachoeira, formando uma bela piscina natural à beira-mar, emoldurada por vegetação e pedras. O mar é calmo, a água é clara e há uma única propriedade de veraneio no local. Um bom lugar para pescar, praticar mergulho ou simplesmente caminhar. Indicada para quem busca tranquilidade e contato com a natureza. O acesso é pelo mar, um trajeto de 20,4 km a partir do píer do Perequê. O desembarque é entre rochas rasas, portanto apenas em dias de mar calmo ou com muito cuidado.

Fome

Praia da Fome (Foto: Divulgação Secretaria de Turismo de Ilhabela)

Com apenas 122 metros de extensão, dividida em dois trechos pelas pedras da costeira, está a praia pequena e reservada, que encanta pela sua acolhedora enseada de águas tranquilas e claras. A paisagem é completada por um casarão em estilo colonial, rancho, barcos de pescadores, árvores que proporcionam grandes sombras e dois riachos. Dizem que seu nome originou-se da histórias de náufragos famintos que iam parar no local. Além disso, no século XIX, a praia teria abrigado uma fazenda de engorda de escravos que chegavam da África. Um belo cenário e bons “causos” estão à espera dos visitantes que queiram conhecer melhor sobre o modo de vida caiçara. O acesso pode ser feito pela trilha, de aproximadamente 1h40, a partir da vizinha Jabaquara ou pelo mar. A Praia da Fome fica a 17,7 km do píer do Perequê.

Pinto

A praia tranquila, que era uma antiga colônia de pesca, se transforma no verão, reunindo gente bonita e animada. Para acessá-la, é necessário fazer uma pequena caminhada dentro de um condomínio residencial, por isso é menos movimentada que a vizinha Armação. Seus 312 metros de extensão de areia clara e plana são cercados por coqueiros, flamboyants e chapéus-de-sol. O mar calmo e a estrutura das barracas e ambulantes que oferecem cadeiras, petiscos e picolés durante a temporada são uma ótima escolha para curtir com a família e com as crianças. Em dias de vento, torna-se perfeita para kitesurf, windsurf e vela. Na sua ponta esquerda, há um acesso para o píer e a praia da Ponta Azeda.

Ponta Azeda

Frequentada por moradores e veranistas, a orla com quase 200 metros está localizada entre as praias do Pinto e do Sino. Escondida por propriedades particulares, é acessada por uma servidão ou pelas praias vizinhas. O mar é calmo, bom para esportes, como os outros trechos mais ao norte do canal de São Sebastião. Pouco movimentada, não há estrutura de quiosques e restaurantes. O píer da ponta direita é bom para a pesca.

Abriga um rancho de pescadores e uma das últimas salgas do litoral paulista – ali era feita a produção artesanal de pescado salgado e seco. Nos séculos XIX e XX, período da caça às baleias, se chamava praia da Ponta do Rabo Azedo. A partir da década de 1950, perdeu parte do seu nome de origem. Fica a 11,2 km da balsa, ao norte, e oferece um pequeno estacionamento público.

Jabaquara

Praia do Jabaquara (Crédito: Divulgação Secretaria de Turismo de Ilhabela)

Depois de 17 km da Vila (Centro Histórico), um mirante, um pouco antes da chegada, dá as boas-vindas com a exuberante vista panorâmica de uma das praias mais famosas da ilha, a última com acesso para carro ao norte. Também é possível chegar à praia de barco – o passeio geralmente parte do Perequê. Para quem utiliza veículo próprio, a dica é chegar cedo para aproveitar o dia.

Seus 361 metros de areia abrigam dois riachos, um deles forma uma lagoa de água doce e fresca, e casas caiçaras são envolvidas pelo verde da mata quase virgem. Águas cristalinas com tons turquesa e do lado direito lindas pedras formam verdadeiras esculturas naturais. Dá para almoçar com os pés na areia e nadar no mar de ondas fracas, que costuma ficar repleto de iates e escunas.

Pacuíba

Para alcançar a estreita faixa de areia de 127 metros desta praia é preciso percorrer cerca de 3 km de carro de estrada de terra, depois do fim do trecho pavimentado, e fazer uma trilha de 212 metros na mata, de aproximadamente cinco minutos. Esta característica de isolamento torna a praia quase deserta em boa parte do ano, com um bom ponto de descanso na sombra e um pequeno córrego para se refrescar com a água gelada que escorre pelas pedras.
As águas claras são ótimas para mergulho livre e fáceis de achar diversas espécies de vida marinha. Dependendo da época do ano, é possível encontrar ondas (surfáveis em raros dias) e, quase sempre, boas condições para kitesurf e windsurf. Pouco frequentada, não tem estrutura de barracas, quiosques ou restaurantes.

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Armação

Localizada ao lado do farol da Ponta das Canas, a Praia da Armação é muito frequentada por velejadores e amantes de outros esportes náuticos. As melhores épocas para velejar nesta praia são entre março e julho e entre outubro e dezembro. Com 350 metros de extensão, a faixa de areia abriga uma antiga e charmosa igrejinha, a Capela Imaculada Conceição, e barcos de pescadores.

Boa opção para todas as idades e com ótima infraestrutura, o local conta com bares, barracas e árvores com copas grandes que formam sombras. Em sua ponta esquerda, uma trilha leva a uma calçada que conduz até um pequeno píer e à praia do Pinto. O local já foi conhecido como “Armação das Baleias”, uma vez que ali chegavam os barcos baleeiros. No passado, o óleo do mamífero foi muito utilizado para iluminação pública e na construção civil.

Viana

No canal de São Sebastião, praia pequena e aconchegante com apenas 100 metros de orla e faixa de areia estreita e clara. Mar calmo com pedras na costeira que abrigam muitos animais marinhos, por isso um bom ponto para mergulho livre, mas também um convite para atividades como stand up paddle e caiaque. Há estacionamento público à beira-mar, quiosque, restaurante e meios de hospedagem. Ambiente tranquilo para casais, famílias e crianças, mas na alta temporada é bastante disputada. O local fica a 9,2 km da balsa.

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Barreiros

A 2,5 km do píer da Vila, a praia de 462 metros de extensão e até 40 metros de largura é pouco visitada. Suas águas calmas, junto a um riacho, são favoráveis à prática de esportes náuticos como vela, stand up paddle, kitesurf e windsurf. Na maré baixa, elas recuam muitos metros e formam um belo espetáculo durante o pôr do sol. A vegetação concentra mais de 100 coqueiros entre amplos gramados por toda a sua orla, lar de muitos pássaros e caranguejos.
Ao sul, fica o Mirante de Barreiros, que permite uma bela vista de São Sebastião. Bem à sua frente, o casarão da antiga Fazenda Barreiro, com mais de 100 anos, exibe seus graciosos traços coloniais. O nome da praia deve ter origem do fundo lodoso do mar. Não há quiosque, restaurante e estacionamento na região.

Saco do Indaiá

Uma das praias mais tranquilas do canal de São Sebastião. Apesar do fácil acesso, é desconhecida até mesmo por moradores da ilha. Seus 266 metros cativam os visitantes por sua beleza e sossego. Concentra casas de luxo, um mar repleto de veleiros, muitos chapéus-de-sol, altos coqueiros e um riacho no canto sul, divisa com a Praia de Santa Tereza. Lugar ideal para quem quer privacidade, sem a necessidade de se afastar muito do centro. A 7,7 km da balsa, ao norte.

Santa Tereza

Praia de Santa Tereza (Crédito: Divulgação/Secretaria de Turismo de Ilhabela)

Logo após a Vila, ao lado do píer dos Pescadores, a Praia de Santa Tereza tem grande concentração de embarcações devido ao iate clube e à Associação dos Pescadores Artesanais de Ilhabela. Neste cenário caiçara não faltam redes de pesca sobre a areia, “causos” de pescaria e canoas coloridas. O canto norte é ainda mais tranquilo, veranistas e moradores relaxam entre belas pedras e fileiras de coqueiros e chapéus-de-sol.

Com 420 metros de extensão e águas claras esverdeadas, a praia é ótima para dar uma caminhada ao pôr do sol e para comprar peixe e frutos do mar frescos na parte da manhã. Há uma quadra de futebol de areia, uma academia ao ar livre e estacionamento público. Alguns restaurantes da região são bem conhecidos na cena gastronômica nacional. Todo mês de maio sedia o tradicional Festival da Sardinha.

Saco da Capela

Chamado pelos mais antigos de Praia do Saco Grande, o Saco da Capela é uma ótima opção para todos os públicos. Praia de mar calmo e claro, com muitas lanchas e veleiros que dão um charme especial ao lugar. Há quiosques, restaurantes, clubes de praia, banheiros, chuveiros e um belo calçadão com muitas árvores (e alguns chapéus-de-sol), que formam sombras para seus visitantes sobre a grande área gramada.

A ciclovia também corta o trecho de 930 metros da sua orla, considerada uma das mais belas do litoral paulista. Nela se localiza a escola de vela da cidade, um dos pontos que a torna ainda mais conhecida. Vizinha da Vila, a 5,6 km da balsa, é a melhor praia do Centro Histórico, muito frequentada por veranistas e turistas que desembarcam de navios de cruzeiro.

Engenho D’Água

História e cultura dividem espaço com o sol e o mar. A praia leva o nome da fazenda colonial, importante patrimônio histórico do bairro, que abrigava um dos principais engenhos produtores de cachaça. As árvores na orla de quase 1 km proporcionam uma bela sombra sobre o gramado para a prática de slackline e as águas calmas favorecem os esportes náuticos. Para os que praticam stand up paddle, no local é comum observar tartarugas, que se alimentam de algas no fundo do mar. Oferece estacionamento público.

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Itaquanduba

São 200 metros de mar calmo, mas com fundo lodoso e com alguns sedimentos, por isso pouco procurada para banho. Porém, ótima para prática de esportes: canoagem, vela, stand up paddle e futebol de areia. Muito frequentada por moradores e veranistas, possui altos coqueiros na faixa de areia de 440 metros; ótima para um banho de sol tranquilo. A agradável ciclovia também corta toda a sua orla.

O nome tupi da praia, que fica a 3,6 km da balsa, ao norte, significa algo como “local com muitos pedregulhos” ou então “pedras que rolam”, provável alusão aos inúmeros blocos espalhados pelo bairro, despendidos do Pico do Baepi ao longo de séculos.

Itaguaçu

São aproximadamente 300 metros de orla, bastante procurada pelo mar calmo, areia fofa e variedade de restaurantes e quiosques, que movimentam a região até a noite. Repleta de coqueiros, também possui calçadão com ciclovia, uma praça com parquinho para crianças e imensas rochas que emolduram o cenário. O fundo do mar é lodoso e com alguns sedimentos, mas a praia é boa para canoagem, windsurf e stand up paddle.

O seu nome tupi significa “pedra grande”, provável referência à antiga pedra do mirante desta região ou o Pico do Baepi, com mais de mil metros de altitude e acesso à trilha partindo de lá. Oferece estacionamento público.

Perequê

Próxima ao centro comercial e bem no meio do caminho, entre a balsa e a vila, está a praia urbana e bem movimentada. Possui excelente infraestrutura com bares, quiosques, restaurantes e estacionamento público. São 820 metros de extensão, dezenas de coqueiros embalados por ventos que sopram durante boa parte do ano, o que a torna um local ideal para os praticantes da vela, kitesurf e windsurf.

Também é possível curtir suas águas calmas remando em um caiaque, na canoa havaiana ou no stand up paddle, disponíveis para locação. Na areia, esportes como futebol, vôlei e até rugby e, no gramado, parquinho para as crianças. A ciclovia acompanha toda a orla, que termina com um píer e um mirante, perfeito para admirar o pôr do sol.

Barra Velha

É a primeira praia que o turista se depara ao desembarcar na balsa, ao lado do terminal de ônibus. Com faixa de areia mais escura e estreita, tem muitos barcos coloridos ancorados e apetrechos de pescadores que garantem algumas belas fotos e uma primeira caminhada ou despedida de Ilhabela. Esta área tem uma grande biodiversidade, o Ribeirão Água Branca, formado por cachoeiras que descem do interior da ilha, chega ao mar nesta praia, encontra a vegetação de mangue, que abriga aves costeiras e migratórias.

Na maré baixa, é possível avistar caranguejos e pássaros como martim-pescador, batuíra-de-bando, maçarico-pintado, savacu-de-coroa, biguá e garças. Nela começa a ciclovia que vai até a Vila, com 6 km de extensão paralela à orla.

Pedras Miúdas (Ilha das Cabras)

Ilha das Cabras (Crédito: Divulgação Secretaria de Turismo de Ilhabela)

Com vista privilegiada da Ilha das Cabras, a apenas 100 metros de distância, a praia é também ponto de encontro de mergulhadores. Sua pequena faixa de areia branca é banhada por águas claras de tons esverdeados que fazem a alegria dos praticantes com peixes como garoupas, badejos, robalos, caranhas, sargos, pirajicas e bodiões. Além de corais, estrelas-do-mar, tartarugas e uma estátua de Netuno, a sete metros de profundidade.

Esse pequeno paraíso é protegido como parte do Santuário Ecológico, criado em 1992, portanto pesca e caça são proibidas por aqui. A bela paisagem da praia, batizada assim por conta do fundo do mar repleto de pedras pequenas, tem apenas 50 metros de orla. Suas águas também favorecem a prática de esportes como stand up paddle e canoagem. Há estrutura de bares, restaurantes e estacionamento público.

Praia do Oscar

Ótima para quem procura tranquilidade, a praia intimista de apenas 30 metros tem mar calmo, água transparente, vegetação e areia clara. No canto direito, próximo a uma grande pedra, se forma uma piscina natural, ótima para crianças e prática do mergulho livre. Não é possível vê-la da estrada, apenas placas sinalizam a praia.

Portinho

Com apenas 60 metros, a praia pequena e muito charmosa tem casas de pescadores à beira-mar, a simpática Capela Santo Antônio, um parquinho para as crianças com deque, alguns barcos e um píer. Há uma praça em frente à praia com restaurantes, quiosques movimentados, ducha de água doce e estacionamento público. As águas cristalinas, com até dez metros de visibilidade, são procuradas para mergulho, canoagem e stand up paddle. É bem comum ver tartarugas nadando por lá.

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Pequeá

Conhecido pelos antigos moradores como Campo de Aviação, este trecho tem mar de água calma, sombra natural das árvores e boa faixa de areia. Tranquila e reservada, costuma ser frequentada pelos ilhéus. Ótima opção para passar o dia com a família, velejar e praticar stand up paddle. Um píer de 30 metros marca o início da praia e é um bom local para pesca. Para muitos, o mais bonito pôr do sol de Ilhabela. Oferece estacionamento público.

Feiticeira

Praia da Feiticeira (Crédito: Divulgação Secretaria de Turismo de Ilhabela)

A bela Praia da Feiticeira tem uma faixa de 250 metros de areia fofa, ideal para descansar e curtir o visual com o casarão neocolonial à esquerda, sede da fazenda São Mathias. Reza a lenda que, no período da colonização, uma antiga proprietária passou a lucrar com o comércio ilegal de escravos que eram trazidos de Angola pelos piratas e, assim, adquiriu grandes riquezas.

Sua fortuna passou a despertar interesse em corsários que navegavam pelo litoral e, temendo ser vítima de um saque pirata, enterrou seus tesouros com ajuda dos escravos e os matou para não ser vítima de uma traição. A mulher mais rica da ilha acabou isolando-se, com o tempo enlouqueceu e nunca mais foi vista, ficando assim taxada pelos pescadores locais como “Feiticeira”.

Julião

Tranquila, a orla de 250 metros tem areia branca e fina, vegetação de Mata Atlântica e mar com pedras e ilhotas à mostra e submersas. Um ótimo ponto para mergulho livre com pequenas piscinas naturais e muitos peixes ornamentais. Boa infraestrutura que garante o conforto de famílias e fácil acesso para quem tem mobilidade reduzida. Há uma vaga de estacionamento para deficiente bem no início da rampa de 300 metros, com corrimão, que liga a estrada à praia.
Para os aventureiros, também é possível chegar pelas pedras a partir da Praia Grande, mais ao sul.

Praia Grande

Uma das maiores da ilha, seus 600 metros estão emoldurados por coqueiros e uma areia mais grossa e amarelada. Com ótima infraestrutura, oferece estacionamento público, um calçadão com banco, jardim, restaurante, quiosque, chuveiro, quadra poliesportiva, parquinho e a Capela de São Benedito, que atrai muitos moradores. No canto esquerdo da praia, há um píer e várias pedras que garantem um ambiente propício ao mergulho livre.
Também é procurada para a prática de stand up paddle e caiaque. Todo mês de agosto, o local recebe o Festival da Tainha. Vale a pena contemplar o pôr do sol de lá.

Curral

Praia do Curral (Crédito: Divulgação/Secretaria de Turismo de Ilhabela)

A 9 km ao sul da balsa e com 566 metros de extensão, a Praia do Curral é a mais badalada com um público sempre animado. Há bares e restaurantes espalhados por toda a praia, que oferecem excelentes pratos à base de frutos do mar e drinques exóticos. Durante a alta temporada, na areia, o som não para durante todo o dia e, no mar, banana boats, jet skis, lanchas e esportes náuticos garantem a diversão.

Bom lugar para admirar o pôr do sol, a praia possui uma ampla área verde que serve de refúgio para aqueles que não querem ficar no sol. No canto esquerdo está a Capela de Santa Cruz, com o acesso feito por uma escadaria para contemplar a paisagem. A praia também oferece uma ótima infraestrutura pública com um ponto de informação turística, banheiros, água doce e um parquinho para as crianças.

Veloso

Apenas 300 metros depois da agitada Curral está a tranquila Veloso, última praia da estrada em direção ao sul. São 200 metros de orla, com faixa de areia larga e um pouco escura em alguns pontos. Uma grande mangueira chama a atenção do lado esquerdo da praia. A água é calma e mais procurada por moradores dos condomínios da região para banho. Mergulhadores frequentam o local em busca dos restos do navio Aymoré, que naufragou em 1920, visível entre 4 e 18 metros de profundidade. Há barracas, ducha de água doce e parquinho para as crianças. Perto de lá, sentido morro, fica o acesso para a bela Cachoeira do Veloso.

Siriúba

Sem ondas, com mar verde cristalino e um riacho que deságua no meio da orla de 400 metros e até 60 metros de largura. A longa faixa de areia em forma de arco é amarelada e pouco disputada, ideal para família com crianças. Em dias de vento, é procurada por kitesurfistas e, quase sempre, por guaiamus. Possui centenas de coqueiros, chapéus-de-sol e outras árvores pela sua extensão, além de uma rede de vôlei e campo de futebol.

Há opções de restaurante e quiosque, que disponibilizam mesas, cadeiras e espreguiçadeiras na areia. No canto norte, uma pequena trilha leva à capelinha em estilo barroco de 1931 e à escondida Praia do Arrozal. De fácil acesso, apenas as árvores separam a estrada da praia de pura beleza e simplicidade. Fica a 9,4 km da balsa e não há estacionamento.

Bonete

Praia do Bonete (Crédito: Divulgação Secretaria de Turismo de Ilhabela)

Considerada pelo respeitado jornal britânico The Guardian uma das dez praias mais bonitas do Brasil. De areias macias e mar de águas claras, por vezes calmas e outras agitadas, é habitada pela maior comunidade tradicional caiçara do município. Repleta de chapéus-de-sol, com mais de 600 metros de extensão, suas ondas chegam a até três metros, fazendo da praia o paraíso dos surfistas. As tradições locais são preservadas e pessoas da própria comunidade estão à frente das pousadas, hostels, campings e bares que recebem turistas de diversos países.

Um ótimo lugar para encarar trilhas, praticar mergulho livre, avistar tartarugas, peixes e baleias de passagem rumo ao norte, conhecer sobre os costumes caiçaras e ouvir histórias de piratas e tesouros. Para ir ao Bonete é necessário fazer uma trilha de aproximadamente 12 Km que parte da Ponta da Sepituba (sul da ilha) e atravessa uma das áreas mais preservadas e ricas em biodiversidade da ilha.

O trajeto de aproximadamente cinco horas, com nível de dificuldade alto, passa por três belas cachoeiras: Lage (percurso com 4,6 km de ida e volta), Areado e Saquinho. Outra opção é ir de lancha ou contratar o serviço de moradores locais, que fazem o transporte em canoas.

Caveira

Acessível por barco ou por uma trilha de 30 minutos a partir da Serraria, a Praia da Caveira carrega três versões de histórias tenebrosas. A primeira diz que corpos do naufrágio do transatlântico Príncipe de Astúrias foram levados pela correnteza para lá; a segunda conta que um padre enterrou os escravos vítimas do naufrágio de um navio negreiro embaixo de uma figueira; e a última fala que, na época da pirataria, era local de desova de inimigos e membros indesejados da tripulação.

Com isso, boatos afirmam que murmúrios e barulhos de correntes arrastadas são ouvidos ao entardecer e assim esse trecho de areia pouco visitado ficou com a fama de mal-assombrado. Coincidência ou não, nenhuma comunidade habita o local de fortes ventos, águas agitadas e muitas pedras submersas que dificulta a aproximação de embarcações. No entanto, a natureza recompensa com sua beleza rústica, com um pequeno poço no canto direito formado pela água que desce pela mata, com o mar esverdeado e o espetáculo do nascer do sol.

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Guanxumas

Na face de mar aberto da ilha, a praia de 62 metros pouco movimentada é habitada por apenas duas famílias caiçaras. A água muito clara e calma, a areia branca e a vegetação natural completam o visual de tranquilidade. Uma grande pedra com seis metros de profundidade atrai mergulhadores pela sua cobertura de corais e ouriços negros. Também é um ponto indicado para pesca.

Há uma única casa à beira-mar com infraestrutura para servir refeições, que funciona durante a temporada e feriados. Estudos sugerem que a sua enseada, uma das mais abrigadas da ilha, serviu como ponto de desembarque clandestino de escravos e esconderijo de piratas à espreita de embarcações para saquear. Mapas antigos a registram como Guanxuma, Ganhumas e Guamixama, plantas costeiras como o florido algodoeiro-da-praia. Passeios para lá saem da Praia do Perequê.

Gato

Uma das pequenas joias de Ilhabela, pouco conhecida do grande público. O acesso é a partir da trilha da Cachoeira do Gato, que tem início no canto esquerdo da Praia de Castelhanos. Este pequeno e belo trecho de areia abriga grandes pedras de variados formatos e é banhado por um mar quase sempre agitado. Caminhando pela costeira, a partir do canto direto da praia, chega-se a foz da Cachoeira do Gato, que antes de chegar ao mar forma um pequeno poço, ideal para um banho refrescante.

Castelhanos

Praia dos Castelhanos (Crédito: Divulgação Secretaria de Turismo de Ilhabela)

No lado leste, voltada a mar aberto, Castelhanos é a maior praia do arquipélago, com aproximadamente 1.700 metros de extensão, excelente para o surfe. Abriga uma comunidade caiçara, restaurantes, bares e campings rústicos, além de um ilhote e dois riachos que deságuam no mar. Há um mirante de onde se tem uma vista panorâmica da praia em formato de coração e também trilhas que levam às praias Mansa e Vermelha e à cachoeira e Praia do Gato. Em noites de lua cheia, o espetáculo fica por conta da lua saindo do mar.

O próprio caminho até lá já é uma verdadeira aventura. Um dos mais vendidos pelas agências de turismo receptivo, o passeio oferece ida e volta de carro com tração nas quatro rodas ou um trecho por terra e outro de barco. A trilha de 15 km de nível avançado, que passa pelo interior do Parque Estadual, também pode ser feita a pé, de bicicleta ou veículo particular apropriado. Das 7h às 14h, a estrada está aberta para o fluxo Perequê-Castelhanos, das 15h às 18h (19h no horário de verão), apenas para o sentido oposto. São permitidos por dia 24 veículos particulares, 65 jipes convencionais e 60 motos.

Mansa

Vizinha da badalada Castelhanos, como o nome sugere, a praia é calma e indicada para quem busca tranquilidade. Possui uma comunidade caiçara, que a marca de forma bastante característica, espalhando ao longo de seus 100 metros de areia suas redes e canoas. Suas águas são calmas e abrigadas por uma laje de pedras que parte do canto direito em direção ao mar. O acesso é feito por barco ou por uma trilha de 30 minutos a partir de Castelhanos.

Eustáquio

Porto seguro para quem navega e perfeita para mergulho, devido as suas águas extremamente transparentes, a Praia do Eustáquio tem apenas 150 metros de extensão em forma de um saco. Suas areias brancas são cercadas de grandes árvores que garantem sombra e mar calmo. As três famílias que residem ali preparam frutos do mar frescos e fornecem uma boa estrutura para os turistas que querem desfrutar da tranquilidade.

A elevação que fica atrás do último bar, do lado direito da praia, permite uma lindíssima visão panorâmica da Baía de Castelhanos. O acesso é feito prioritariamente pelo mar, a 30 km do píer do Perequê. Uma excelente opção para um dia perfeito na praia.

Vermelha

Praia Vermelha (Crédito: Divulgação Secretaria de Turismo de Ilhabela)

Recebe esse nome pelo tom da areia de sua orla de aproximadamente 300 metros. Pode-se chegar de barco ou pela mesma trilha que sai de Castelhanos e passa pela Praia Mansa, totalizando 50 minutos de caminhada. No canto direito deságua um rio, formando uma piscina natural. Lá vive uma comunidade de pescadores e suas casas, rancho de canoas, barcos, redes de pesca e coqueiros dão charme ao local. O mar é bom para mergulho e pesca. Há uma trilha até a vizinha Figueira e também faz parte do trecho da trilha que vai de Castelhanos para o Bonete.

Enchovas

É mais uma praia quase deserta e praticamente intocada no sul da ilha que conta com uma pequena comunidade tradicional. O acesso é feito por uma trilha de aproximadamente 3 km a partir do Bonete. Durante o trajeto é possível ter uma visão panorâmica da praia de onde podem ser vistas a sua enseada de águas esverdeadas e a imponente Laje do Carvão, que parte da costeira esquerda avançando em direção ao mar.

A praia leva o nome do peixe do cardápio típico caiçara, tradicionalmente preparado enrolado em folha de bananeira e cozido enterrado no chão.

Garapocaia (Pedra do Sino)

Mais conhecida como Praia da Pedra do Sino, seus 274 metros de faixa de areia abrigam um ribeirão e muitos coqueiros, que dão um charme especial à praia. Suas águas claras e tranquilas são um convite irrecusável ao mergulho livre, passeio de caiaque ou à prática do stand up paddle. Um atrativo à parte são as pedras do canto direito da praia, que, ao serem golpeadas, emitem som de sino. O nome “Garapocaia” vem do tupi e significa “pedra que canta”. O barulho emitido pelas pedras intriga os visitantes e também já rendeu algumas lendas ao local.
Uma delas diz que, no ano de 1647, certa noite, o repicar dos sinos despertou a pacata população de Ilhabela. Correram todos em direção aos sinos e, assombrados, viram passar em frente à praia um caixão com algumas velas. Sobressaltados, puseram-se de joelhos e rezaram enquanto o caixão passava pelo canal, levado pela correnteza, em direção ao sul. Era a imagem do Bom Jesus que foi encontrada em Iguape e até hoje é venerada lá como Bom Jesus da Cana Verde.

Figueira

Praia da Figueira (Crédito: Divulgação/Secretaria de Turismo de Ilhabela)

Após duas horas de caminhada pela trilha que sai do canto direito da Praia de Castelhanos, passando pelas praias Mansa e Vermelha, chega-se na quase deserta Praia da Figueira. São 300 metros de orla com areia fina e branca. O mar é calmo, verde e transparente, ótimo para mergulho, pesca e esportes náuticos. Há uma comunidade caiçara com apenas dez moradores. Ideal para aventureiros e para quem busca tranquilidade e contato com a natureza.

Indaiaúba

A praia paradisíaca, localizada no extremo sul, tem acesso por uma trilha de 6,3 km partindo do Bonete e Enchovas ou por barco (saídas do Perequê). A viagem pelo mar leva aproximadamente uma hora e a chegada surpreende com suas águas calmas e completamente verdes. A orla larga de areia fina e branca tem 200 metros de extensão e é quase deserta, já que há apenas uma pequena comunidade de quatro famílias. O local é ótimo para mergulho e há uma pequena cachoeira no canto direito.

Serraria

Além do Saco do Sombrio, outro abrigo natural utilizado pelos piratas era a Praia da Serraria, na face leste da ilha. Hoje, pouco procurada pelas embarcações que movimentam a região, o local é residência de 24 famílias que vivem da pesca. Os barcos dão o charme às águas calmas e verdes, cercada por vegetação de Mata Atlântica. É possível chegar de lancha (27,1 km a partir do píer do Perequê) e há uma trilha de 30 minutos para a Praia da Caveira.

Na frente da sua orla há um ilhote com uma imensa variedade de vida marinha. Mergulhadores encontram boa visibilidade, variedade de peixes, raias, tartarugas, além de seis navios naufragados na região. Algumas operadoras levam iniciantes e experientes para passar o dia nos pontos mais desejados.

Como chegar em Ilhabela?

A melhor forma de chegar é por meio da Rodovia Tamoios, que vai até Caraguatatuba, segue para São Sebastião pela Rodovia Rio-Santos e chega à balsa. Também é possível pela Rodovia Mogi-Bertioga, mas a estrada geralmente tem mais trânsito. Para quem desembarca na Rodoviária Tietê e no aeroporto de Guarulhos, há uma linha de ônibus que faz o trajeto. São 210 quilômetros de São Paulo e 400 quilômetros do Rio de Janeiro.